Janeiro Branco:
Quem cuida da mente,
cuida da vida.


O QUE É O JANEIRO BRANCO?
A Campanha Janeiro Branco é uma iniciativa que tem o intuito de conscientizar a sociedade sobre a importância da saúde mental. Ela surgiu como uma resposta à necessidade de promover reflexões sobre a vida, relações, objetivos e passados, especialmente no início do ano. Criada em 2014 pelo psicólogo, palestrante e escritor mineiro Leonardo Abrahão, a campanha se consolidou como um marco no calendário brasileiro e, desde 2023, é reconhecida oficialmente como Lei Federal (Lei 14.556/23).

IMPORTÂNCIA
A importância do Janeiro Branco reside na sensibilização para a necessidade de quebrar tabus e estigmas sobre o tema, encorajando a busca por ajuda profissional, a conversa aberta sobre sentimentos e emoções e a construção de uma sociedade mais empática e acolhedora. Além disso, contribui para o fortalecimento de políticas públicas de saúde mental.
DADOS E ESTATÍSTICAS

Segundo o Global Mind Project (pesquisa que divulga dados anuais sobre o bem-estar no planeta) o Brasil enfrenta desafios significativos em saúde emocional pós-pandemia. Dentre os entrevistados, 34% relatam angústia, enquanto 38% estão em processo de recuperação, com jovens abaixo de 35 anos sendo os mais afetados (fonte: mentalstateoftheworld.report).

Prevalência de Transtornos Mentais: Na América Latina, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão, além de ser o segundo país com maior prevalência nas Américas, segundo a Organização Mundial da Saúde/OMS (fonte: Ministério da Saúde e OMS). Em relação a transtornos de ansiedade, O Brasil é o líder no mundo de acordo com uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgada em 2019. Novos dados divulgados em 2023 apontam que 26,8% dos brasileiros receberam diagnóstico médico de ansiedade (fonte: Covitel 2023)

Autolesão e Suicídio no Brasil: A taxa de suicídio entre jovens cresceu 6% ao ano no Brasil entre os anos de 2011 e 2022. Já as taxas de notificações por autolesões na faixa etária de 10 a 24 aumentaram 29% a cada ano nesse mesmo período. O número foi maior que na população em geral, cuja taxa de suicídio teve crescimento médio de 3,7% ao ano e a de autolesão 21% ao ano, neste mesmo período. Entre os anos 2000 e 2019, o número de casos no Brasil subiu 43% (fonte: Fiocruz)